Andy Warhol foi eternizado
como o pai da Pop Art, mas você sabe quem foi o precursor da Op
Art (abreviação para Optical Art – Arte Ótica), outro movimento
artístico surgido nos efervecentes anos 60. Talvez nunca tenha prestado atenção nos nomes, mas o húngaro Victor
Vasarely e a inglesa Bridget Riley são considerados o
pai e a mãe desse estilo.
A Op Art encanta por seus traços
geométricos, que brincam com a
sensação de profundidade, dando várias dimensões às
imagens. Vasarely e Riley acreditavam na importância do
olhar do espectador em relação
à obra, já que a posição em que
a gente olha para um quadro da Op Art interfere na
imagem que vai ser vista. Era essa capacidade de instigar o
outro à movimentação que
interessava aos dois artistas!
A simplicidade do
preto e branco e das formas
geométricas foi a base de criação de ambos os
artistas, que alcançaram enorme popularidade com a
exposição “The Responsive Eye”, no MoMa, em 1965.
Aos poucos, as pinturas foram
ganhando tons coloridos e formas superelaboradas. Aqui no Brasil um dos precursores da Op
Art foi o paulista Luiz Sacilotto, criador de diversas pinturas superbacanas que
também exploram os fenômenos
óticos. Imagina o rebuliço que
esse tipo de arte causou naquela
época onde muitos apreciadores tinham
somente os pintores
clássicos como grandes mestres da imagem.
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