quinta-feira, 31 de maio de 2012

A arte pop moderninha de Carine Brancowitz

Impossível não se apaixonar pelos desenhos pop urbanos da francesa Carine Brancowitz. Hand drawing convicta, a ilustradora usa apenas caneta e papel para dar vida as suas belíssimas composições de poucas cores e muitos detalhes.


“Em um desenho, aprisiono uma pequena parte de mim, alguma coisa que está prestes a ser esquecida. Nunca gostei de trabalhar com computador. Desenhar em papel é como correr na floresta, com o vento na cara. Desenhar um computador é correr em uma esteira na academia. A impossibilidade de fazer correções no original cria uma tensão, você se vê a beira do fracasso durante o processo inteiro”.




Entre os clientes famosos da ilustradora estão as revistas Dazed & confused, Nylon, Elle, Vogue e muitas outras do universo da arte e da moda. Na música, Carine já criou artes para camisetas da banda Phoenix e a capa de um dos cds do multi-instrumentista Sébastien Tellier. Talento pouco é bobagem! Para conhecer mais do trabalho da artista é só visitar seu site oficial   http://www.carinebrancowitz.com

terça-feira, 22 de maio de 2012

Shok-1

Artista de grafite, eu particularmente adoro esse tipo de arte. O de hoje, é o Shok-1, grafiteiro que nasceu e mora em Londres.
Ele é totalmente autodidata, e até pouco tempo atrás, vivia no anonimato. Em alguns países, grafitar é crime, mas seus desenhos se destacaram tanto, que ele acabou sendo convidado pra outros trabalhos de todo tipo: cartazes, tipografia, obras de arte, exposições, murais, etc.
O Shok-1 tem um estilo bem surreal, formas abstratas, situações meio bizarras, mas eu adoro as cores que ele usa, e principalmente todo o trabalho de sombra e iluminação! Fico imaginando o quão trabalhoso deve ser fazer isso! Ah, ele tem uma série de grafites com desenhos de coração, os meus favoritos.














Veja mais do Shok-1:


Qual é o filme?

Alguns objetos e elementos são tão marcantes em um filme que poderiam facilmente representá-los. É o que mostra o trabalho do designer Pedro Vidotto, que prova a força destes ícones nos seus lindos pôsteres minimalistas.








segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pop Art no iphone


Que tal um iPhone com cara de obra de arte? A pop art está com tudo! As obras coloridas e divertidas de Andy Warhol e Keith Haring viraram tema para as coleções das marcas de gadgets como a Incase e a Case Scenario, dando vida a capinhas lindas e cheias de personalidade. Impossível não amar!


Já para as inquietas que mudam de case como mudam de roupa, o site See That There tem uma novidade! Lá você encontra diversas estampas e moldes para baixar e imprimir gratuitamente. Os moldes cabem direitinho dentro das cases para iPhone da Incase e da iLuv. Agora é só aproveitar!



terça-feira, 8 de maio de 2012

A arte da colagem por Anderson Thives

Existe algo de fascinante nas grandes obras de arte. Elas simplesmente encantam, provocam e desconcertam as pessoas. Com a arte de Anderson Thives não é diferente. Esse artista plástico, natural do Paraná e radicado no Rio de Janeiro, trabalha com a técnica da colagem.

Auto Retrato

A colagem surgiu com o cubismo e consiste em “juntar” materiais apropriados de diversas origens em uma mesma superfície. Pablo Picasso, Georges Braque, Marx Ernst e Henri Matisse estão entre os artistas que utilizaram essa técnica, tornando-a extremamente importante no movimento modernista.

Monalisa

No entanto, Anderson Thives se encaixa na Pop Art, cuja proposta busca tratar e ver o mundo de tal forma a incorporá-lo à arte. Aqui a colagem é usada de forma colorida, vibrante e alegre, manifestando um novo olhar sobre a vida.

São Jorge

O trabalho pode parecer simples, mas seu processo possui etapas complexas. Primeiramente, milhares de quadrados de papel são cortados de revistas e catálogos. As cores não podem ser criadas, tal como numa mistura de tintas, o artista precisa trabalhar com o que encontra. Depois, esses pedacinhos de papel são colados de acordo com a sua imaginação. Na maioria das suas obras são utilizados cerca de cinco mil quadrados de papel! Incrível!!!!

outras obras:



Invasão de Arte


Prédio com tentáculos, lápis gigante que desenha o chão, casca de banana fora de proporção caída no chão. Artista espalha intervenções divertidas por várias cidades do mundo





Objetos infláveis e muita criatividade são os ingredientes necessários para que o artista de rua conhecido com Filthy Luker faça as pessoas sorrirem, enquanto caminham pelas ruas de várias cidades pelo mundo. Afinal, é impossível continuar com uma expressão séria ao olhar para um prédio que tem tentáculos de monstro saindo de cada uma de suas janelas ou uma parte do chão que parece ser rabiscada por um lápis gigante. As instalações urbanas demonstram a imaginação fértil de Luker. Esse tipo de arte é cheio de humor e imprudência. As obras chocam e forçam as pessoas a olhar o mundo de uma nova maneira.

Exercitando a visão com Op Art


Andy Warhol foi eternizado como o pai da Pop Art, mas você sabe quem foi o precursor da Op Art (abreviação para Optical Art – Arte Ótica), outro movimento artístico surgido nos efervecentes anos 60. Talvez  nunca tenha prestado atenção nos nomes, mas o húngaro Victor Vasarely e a inglesa Bridget Riley são considerados o pai e a mãe desse estilo.



A Op Art encanta por seus traços geométricos, que brincam com a sensação de profundidade, dando várias dimensões às imagens. Vasarely e Riley acreditavam na importância do olhar do espectador em relação à obra, já que a posição em que a gente olha para um quadro da Op Art interfere na imagem que vai ser vista. Era essa capacidade de instigar o outro à movimentação que interessava aos dois artistas!



A simplicidade do preto e branco e das formas geométricas foi a base de criação de ambos os artistas, que alcançaram enorme popularidade com a exposição “The Responsive Eye”, no MoMa, em 1965.


Aos poucos, as pinturas foram ganhando tons coloridos e formas superelaboradas. Aqui no Brasil um dos precursores da Op Art foi o paulista Luiz Sacilotto, criador de diversas pinturas superbacanas que também exploram os fenômenos óticos. Imagina o rebuliço que esse tipo de arte causou naquela época onde muitos apreciadores tinham somente os pintores clássicos como grandes mestres da imagem.