O documentário faz um resgate histórico da indústria audiovisual global,
com foco nas mudanças, em pleno curso, no processo de formação do
indivíduo e na reorganização do imaginário coletivo. Diversidade
cultural, democracia audiovisual, autorrepresentação, multiprotagonismo,
cultura da convergência são palavras-chave da pesquisa. As
imagens foram captadas com máquina fotográfica digital caseira, sem
qualquer aparato de produção, como luz, captação de som. O próprio
diretor captou sozinho praticamente todas as imagens e entrevistas, no
melhor estilo Do it yourself media, explorando as possibilidades de
realização audiovisual. "A autoralidade está sendo discutida no Ctrl-V,
pois contraponho o olhar individual com o processo colaborativo",
ressalta o diretor. Outro aspecto marcante do documentário é a presença
de trechos de filmes consagrados pela indústria hollywoodiana. Além de
elemento narrativo central do documentário, ajuda a organizar, na
prática, a discussão sobre propriedade intelectual e os limites da
cultura remix.
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